O dia em que a Metaleiras da Amazônia me tirou para dançar!

Mais que um show, um convite para dançar. E como é irrecusável esse convite!
Mais que um show, um convite para dançar. E como é irrecusável esse convite!

A terceira noite do Conexão BH, na semana passada, atraiu grande parte do público do festival, por apresentar os nomes mais conhecidos da edição 2013. Grandes atrações, destinadas a diversos tipos de público, mas que acabaram ofuscando o belíssimo espetáculo protagonizado pelo grupo Metaleiras da Amazônia.

No dia seguinte aos shows, o que mais se lia eram comentários a respeito das renomadas Julieta Venegas (cujo show contou com a participação de Otto), Tulipa Ruiz e da carismática Dona Onete. Vi justiça em alguns elogios – já que foram apresentações empolgantes e bacanas. Entretanto, outros forçaram a barra, já que para exaltar uma artista, acabaram depreciando outras.

Porém, em meio a todo esse universo opinativo imediato (e até certo ponto fugaz), eu me perguntei: “cadê os comentários sobre, talvez, o mais animado e, com certeza, o mais dançante dos shows da noite, que foi o do Metaleiras da Amazônia?” Com participação de Juca Culatra, a apresentação cativou e levantou o público no Parque Municipal de BH.

A apresentação da Metaleiras da Amazônia foi primordialmente instrumental. Unindo ritmos tradicionais do norte do Brasil, como a lambada, a guitarrada e o carimbó, a outros caribenhos, como a salsa e o merengue, o grupo deu muito bem o seu recado e mesmo sendo a atração menos badalada do palco principal da noite, fez o público se soltar e dançar à vontade.

Admirável também foi a participação de Juca Culatra, animando a todos e demonstrando o quão frio, impessoal e distante é o download nosso de cada dia, ao distribuir seus CDs durante a apresentação – lançando-os sobre a plateia. Maravilha total, mas uma pena que um show tão bacana tenha repercutido tão pouco no dia seguinte. Uma pena!

Mambo do Pedro – Metaleiras da Amazônia

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